domingo, 20 de maio de 2012

Poema do Domingo


II

YOU left me, sweet, two legacies,—
A legacy of love
A Heavenly Father would content,
Had He the offer of;
  
You left me boundaries of pain        5
Capacious as the sea,
Between eternity and time,
Your consciousness and me.

* * *

XXXIII

HELD a jewel in my fingers
And went to sleep.
The day was warm, and winds were prosy;
I said: “’T will keep.”
  
I woke and chid my honest fingers,—        5
The gem was gone;
And now an amethyst remembrance
Is all I own.

(Emily Dickinson)

4 comentários:

Chesterton disse...

OK, mister, ofitopique

Ou esse cara é um idiota , ou faz isso de propósito: como é que os dinossauros, que foram extintos por um asteroide, podem nos ensinar sobre ecologia ? Se um asteroide pode destruir a Terra em minutos, foda-se a ecologia, o planeta não é mais útil.

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O que dinossauros nos ensinam

A história das colisões na Terra mostra que, se a história tivesse sido outra, não estaríamos aqui

Às vezes, a morte vem de lugares inesperados. Para um dinossauro que vivia há 65 milhões de anos, o maior perigo eram outros dinossauros, especialmente o "T. rex", que só temia outros como ele.

Porém, mesmo que algumas populações de dinossauros estivessem em declínio já antes da extinção, o que deu cabo deles foi a colisão cataclísmica de um asteroide de 10 km de diâmetro.

O impacto deixou uma cratera de 150 km na península de Yucatán, no México. É difícil imaginar que uma única colisão possa causar tamanho dano. Mas uma rocha que viaja a 30 km por segundo (150 vezes mais veloz do que um jato) deposita uma energia no seu impacto equivalente a 100 mil vezes a energia da detonação simultânea de todas as bombas termonucleares que existiam na Guerra Fria. O refluxo de matéria viajou até a metade da distância entre a Terra e a Lua.

Nuvens de poeira bloquearam o sol durante meses e a temperatura caiu vertiginosamente. Após a poeira se assentar, um efeito estufa acelerado fez com que a temperatura subisse rapidamente; mais de 50% das espécies desapareceram.

Esse não foi o único impacto na Terra ou o que mais destruiu a vida. Felizmente, esse tipo de colisão é raro, ocorrendo em média a cada 30 milhões de anos. Uma das mais recentes ocorreu em 1908 em Tunguska, na Sibéria, destruindo cerca de 30 km2 de floresta com a energia de 185 bombas de Hiroshima. Esse tipo de impacto, com frequência média de cem anos, pode causar sérios danos, mas não extinções globais. (No caso de Tunguska, o fragmento explodiu antes do impacto.)

Será que isso pode acontecer de novo? A Nasa tem um programa dedicado à caça de asteroides e cometas, com eficiência de cerca de 75%.

Asteroides ou cometas considerados ameaças globais podem ser detectados com dois anos de antecedência. Uma missão poderia ser enviada com o intuito de desviar a órbita do asteroide, evitando o impacto, como explico no livro "O Fim da Terra e do Céu".

A história das colisões que ocorreram na Terra nos ensina algo crucial sobre a vida: se a história tivesse sido outra, a vida aqui teria evoluído de forma diferente e não estaríamos aqui. Nossa existência é produto de eventos cósmicos de dimensão apocalíptica, acidentes que causaram mudanças drásticas nas condições terrestres, afetando as espécies e destruindo muitas delas.

Quando o balanço ecológico muda, mudam o equilíbrio dinâmico entre presa e predador e a distribuição de alimentos. A pressão ambiental leva a novas condições que vão beneficiar certas espécies em detrimento de outras.

Como cada planeta tem a sua história e nenhuma é idêntica, mesmo supondo que outras "quase-Terras" existam pela galáxia afora e que a vida exista nesses planetas, ela terá características diferentes. Consequentemente, humanos só existem aqui, resultado dos detalhes da história única de nosso planeta.

A história da vida num planeta reflete a história da vida do planeta. Como histórias planetárias não são duplicáveis num universo finito, somos únicos no Universo. Uma boa lição que os dinossauros nos ensinam, especialmente naqueles dias em que você não se sente lá muito importante.

MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de "Criação Imperfeita". Facebook: goo.gl/93dHI

Brancaleone, o monoglota... disse...

Fala sério!!!
Poesia!!!???
Putz!!!
Que seja Augusto dos Anjos então!!!

Vês?
Ninguem assistiu ao enterro de sua última quimera!!
Sómente a solidão, esta pantera...

Mr X disse...

Chest,
Não sei como esse cara é professor de física teórica em universidade americana (Se fosse de sociologia ainda ia entender), das colunas que li dele é só bobagem.

guilezmo disse...

Cara, desculpa mas não achei um email e tenho que sair agora. EU traduzi isso aqui e gostaria de te passar. Acho que vc pode mandar para alguns leitores, é interessante como vc pode ver. meu email é guilezmo@hotmail.com


http://www.ocregister.com/opinion/black-355409-blacks-whites.html