quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cotas raciais



Nota: novas leituras (e leitores) esclarecem que as cotas tem alguns critérios que as tornam um pouco menos delirantes, e provavelmente de conseqüências menos negativas, do que as que pinto aqui. Talvez eu precise reescrever alguns pontos, por ora deixo o post aqui embaixo sem mudanças. O Demétrio Magnoli tem um texto com uma perspectiva diferente, mas também negativa, aqui.  O professor José Goldenberg também apresenta uma opinião contrária com um argumento que achei interessante. Acho que não é preciso ser "racialista", "direitista" ou "extremista" para se crer que não é uma boa idéia: basta ter bom senso.

O governo Dilma sancionou uma medida de cotas raciais para universidades federais extremamente perturbadora.

A partir de agora, não 10, não 20, mas 50% das vagas de todas as universidades federais devem ser reservadas para cotistas. Todos eles precisam vir de escolas pública; metade entrará por critérios "raciais" (tendo que identificar-se como negro ou índio), e a outra metade por critérios "sociais" (provando que provém de uma família de baixa renda).

A medida é suicida e pode acabar de vez com as universidades federais, além de demolir com a educação no país. Vamos agora entender por quê.


Primeiro, Dilma falou em "democratizar a universidade", em "universidade para todos". Erro primário e infeliz. Universidade não é para todos, é para elite intelectual. Sempre foi. O que deve ser para todos é o ensino primário de qualidade e quem sabe o secundário. Depois disso, quem tem capacidade faz universidade, quem não tem, faz cursinho técnico e vai trabalhar de encanador.

Isso porque a inteligência nunca foi distribuída equitativamente, e nem todos podem ser médicos ou engenheiros. Poxa, eu sempre quis ser astrônomo, mas, não deu. Além disso, o número de pessoas com estudo superior necessárias para o funcionamento uma sociedade não são lá tão numerosas. De que adianta ter milhões de taxistas com diploma? Dizem que em Cuba todas as putas são diplomadas e algumas tem até PhD...

Porém, a medida de Dilma e do PT vai mais além do que meramente aumentar o acesso do "povo" à universidade: vai garantir a entrada de metade dos alunos de forma não-meritocrática. Fossem 10 ou 15%, eu não acharia tão ruim. Mas metade! Ora, se metade dos que entram estão longe de ser os melhores ou os mais estudiosos, isso certamente vai diminuir a qualidade do ensino. Com o tempo, ou os alunos ruins desistem, estragando o plano, ou a universidade vai virar pouco mais do que um supletivo de Segundo Grau.

Depois, tem o seguinte. Sei que é politicamente incorreto, mas vamos adiante. Faz um tempo, foi realizado em uma universidade federal brasileira (UFMG) um estudo surpreendentemente honesto sobre a capacidade cognitiva do brasileiro médio. Ali era indicado que o QI médio do brasileiro era de 89, confirmando os dados obtidos por Lynn (ele dizia 87). O estudo recomendava o investimento na nata intelectual brasileira, isto é, a população universitária, elite cognitiva com média de QI superior, através do investimento em pesquisa científica e do aumento da qualidade das universidades federais.

O projeto de Dilma e do PT parece querer realizar exatamente o oposto: estimular a fraude, a mentira, a malandragem, a estupidização do ensino, a desvalorização do diploma e a fuga dos estudantes mais inteligentes para as universidades privadas. (Penso às vezes se isso não é fruto do lobby das universidades privadas, que talvez lucrem com a medida, que vai detonar com as federais. Porém, a sanha igualitária é tanta, que é possível que logo queiram obrigar as privadas a terem cota também.)

O fato é que tanto a esquerda quanto a direita são desonestas (ou ignorantes) no que se refere à questão das cotas raciais e à universidade. Os esquerdistas juram que "raças não existem, só existe a raça humana", mas, contraditoriamente, estabelecem cotas baseadas em definições raciais. (Como, se diferenças raciais não existem?!) Já a direita tradicional utiliza o mesmo conceito de que "raças são todas iguais" para manter um sistema meritocrático (no qual, no entanto, os asiáticos, brancos, judeus e mestiços claros de classe média são beneficiados devido ao maior QI, ver estudos a respeito, ou esta matéria sobre os asiáticos liderando no vestibular da USP -- por que será? Os imigrantes japoneses não sofreram discriminação também?).

Prefiro a visão meritocrática da direita, é claro, pois é menos prejudicial, embora entenda que na realidade jamais haverá uma igualdade entre os diversos grupos que formam o país, seja com cotas, seja sem. Se os EUA, que são os EUA, não conseguiram em quarenta anos, o Brasil vai conseguir?

O que vai acontecer com essa medida? Bem, em primeiro lugar, muitas pessoas vão mentir. Milhares vão se declarar "negros" ou "índios", e muitos nem mesmo estarão mentindo, afinal o Brasil é muito misturado. (Eu mesmo, apesar do fenótipo europeu, segundo um teste que fiz tenho 2% de genes africanos e 3% de sangue indígena!) Fraude e enganação serão gerais, como aliás já ocorre nas universidades americanas, onde até uma hoje deputada Democrata americana estudou Direito alegando ser "Native American", quando na realidade não tinha nem mesmo um único gene cherokee.

Em segundo lugar, milhares de pessoas despreparadas entrarão nas universidades federais, tendo que ser acompanhadas de forma mais especializada, o que gerará gastos imensos e dores de cabeça maiores ainda. Depois, como afirmei antes, ou a qualidade do ensino cai pra nivelar por baixo, ou então os mais burros são obrigados a desistir. Como no Brasil aparência importa mais do que realidade, acho que vai se seguir o primeiro caminho, e o ensino vai piorar para que os mais lentos possam acompanhar.

Somado a isso, ao menos uma parcela dessa nova turma de universitários, provinda da "periferia", de famílias problemáticas e de escolas condenadas, terá um comportamento negativo e agressivo, como já é visto nas escolas secundárias públicas: brigas, palavrões, gritos, ataques aos professores, uso de drogas, quem sabe até tiroteio. Isso terminará por afugentar os bons estudantes que sobraram, que se refugiarão em universidades privadas ou irão, se puderem, estudar no exterior.

No final, com os bons alunos expulsos das federais, o plano se concretizará e a igualdade finalmente será obtida: teremos milhares de despreparados com diploma, que construirão nossas pontes, criarão nossas leis e operarão nossos corações. 



21 comentários:

Mr X disse...

Para o Demétrio Magnoli, o objetivo é outro e nada tem a ver com educação, mas com a idéia de estabelecer futuras cotas raciais também nos empregos públicos. Talvez tenha razão:

A "lei Lobão" atende ao apelo do juiz que, como seus pares, fulminou o artigo 208 da Constituição, no qual está consagrado o princípio do mérito para o acesso ao ensino superior. Mas a virtual abolição do princípio surtirá efeitos em cascata na esfera do funcionalismo público, que interessa crucialmente à elite política. As próximas leis de cotas tratarão de desmoralizar os concursos públicos nos processos de contratação, nos diversos níveis de governo.

A meritocracia é o alicerce que sustenta as modernas burocracias estatais, traçando limites ao aparelhamento político da administração pública. Escandalosamente, a elite política brasileira reserva para si a prerrogativa de nomear os ocupantes de centenas de milhares de cargos de livre provimento, uma fonte inigualável de poder e corrupção. A ofensiva dos "amigos do povo" contra o princípio do mérito tem a finalidade indireta, mas estratégica, de perpetuar e estender o controle dos partidos sobre a administração pública.

O país do patrimonialismo, do clientelismo, dos amigos e dos favores moderniza sua própria tradição ao se desvencilhar de um efêmero flerte com o princípio do mérito. Nice Lobão é um retrato fiel da elite política remodelada pelo lulismo.



http://brasil247.com/pt/247/brasil/75534/Magnoli-ataca-cotas-e-prev%C3%AA-fim-da-universidade.htm

Mr X disse...

O texto do Demétrio também esclarece alguns aspectos, que as cotas também incluirão a "raça" "pardo" (e por que não "amarelo"? por que os japas não merecem cotas?) e serão realizadas por um cálculo proporcional à demografia de cada estado, isto é, por exemplo, na Bahia entrarão provavelmente mais negros do que no Rio Grande do Sul. Mas isso não era sempre assim? Bom, sei lá.

Cerberus disse...

Eu não concordo com o percentual reservado para cotistas, mas eu tenho algumas observações a fazer. Primeiro, existe o mecanismo da nota de corte, cada departamento pode definir qual é a nota de corte do curso, não entra ninguém que tenha nota abaixo desse perfil. Ou seja, os próprios professores vão elevar essa nota para o próximo ENEM. Segundo, existe uma rede de ensino médio público de alta qualidade, a maior parte são escolas federais, como: colégios militares, escolas técnicas e as escolas de aplicação das universidades. Os alunos dessas escolas já entravam na universidade e vão tomar boa parte das vagas dos cotistas. Ademais, a universidade realmente não é para todos, muitos alunos mesmo vindo de boas escolas particulares tem rendimento medíocre e não possuem nenhuma vocação acadêmica. Contudo, isso não os impedem de terem uma formação profissional adequada, pois esta é um dos objetivos da universidade. Os alunos mais interessados e com vocação para pesquisa são aqueles que continuam seus estudos em programas de pós-graduação e chegam até o doutorado. Esses são minoria intelectual que vai permanecer. Por fim, eu dúvido que os professores universitários permitam que profissionais incapacitados saiam das universidades federais, os menos qualificados vão desistir logo no começo.

Mr X disse...

Valeu, Cerberus. Sim, talvez meu texto estava um pouco alarmista, não li a lei em detalhes.

Mr X disse...

No mais, eu sempre estudei em escola pública, em teoria teria sido ajudado pelas cotas.

Quanto à questão graduação vs pós-graduação, talvez aquilo a seguir seja o modelo americano, onde a graduação é mais medíocre/universal, mas na grad school as coisas são só pros mais inteligentes ou motivados mesmo. Bem, dependendo do curso, acho.

Cerberus disse...

Beleza. Para saber a nota mínima de cada curso, é só procurar no site das universidades. Cada universidade lança um documento chamado termo de participação do enem, no qual consta os pesos e notas mínimas de cada prova para cada curso. Na universidade que trabalho, esses valores foram definidos pelos próprios professores sem interferência da administração.

Atualmente, esses valores não são tão elevados, pois os aprovados tiram notas acima deles, mas estes podem ser alterados facilmente.

Este mecanismo existe para evitar que candidatos sem a qualificação mínima entre na universidade.

Chesterton disse...

Cerberus é um pouco otimista demais, esqueceu que vivemos na "zona" que é o Brasil? A coisa mais fácil será arranjar uma desculpa para baixar a nota de corte. E pensar que os atuais professores universitários serão imunes a pressões políticas? Essa turma só pensa em greve para proveito próprio....
A verdade é que as universidades estarão numa corda-bamba eterna.

autor desconhecido disse...

''O texto do Demétrio também esclarece alguns aspectos, que as cotas também incluirão a "raça" "pardo" (e por que não "amarelo"? por que os japas não merecem cotas?) e serão realizadas por um cálculo proporcional à demografia de cada estado, isto é, por exemplo, na Bahia entrarão provavelmente mais negros do que no Rio Grande do Sul. Mas isso não era sempre assim? Bom, sei lá. ''

E a raça judaica, não aparecerá???
Caso considerem, proporcionalmente ficaria assim, 45% para ''brancos'', 44% para ''pardos'' (euzinho),8% para ''pretos'',2% para amarelos e associados,0,5% para índios, 0,1% para judeus e 0,4% para inuits

Anônimo disse...

MrX, tu tens sangue africano e indígena? não tem nem classificação, é multirracial. Nunca existirá cotas p'ra pessoas cuja classificação nem existe!

Mr X disse...

Na corrupção que é o Brasil, duvido que as coisas funcionem tão bem assim. Acho que piorar vai, o difícil é saber quanto.

AD, judeu não é raça, é no máximo etnia. Mesmo assim, praticantes da religião são mais ou menos 100 mil no Brasil, o que dá 0,5%. Mas se formos considerar todos os descendentes de cristãos-novos, dá bem mais. Deixa eles entre os brancos, branco não ganha cota igual.

Acho que não tem inuits no Brasil.

Matheus Carvalho disse...

Eu ja sou pessimista, e penso em como sera com minha filha, que daqui a 15 ou 16 anos deve prestar vestibular. Imagino que nessa altura ninguem com a cabeca no lugar vai querer o filho em universidade publica (com algumas excecoes, da mesma forma que com colegios publicos de elite, que sao poucos mas existem). Terei que juntar dinheiro, como fazem os americanos e a gente ve na tv, para pagar a faculdade da minha filha. Nao e' o fim do mundo, ainda tenho muito tempo para me preparar. Quem sabe seja ate bom mesmo: universidades privadas que tenham aporte de dinheiro dos alunos podem, em teoria, pelo menos, ter estrutura muito melhor que as publicas. Juntando-se isso a um nivel mais alto dos alunos, poderemos ter varias universidades privadas realmente boas no Brasil em uns 20 anos. Ai sim o negocio sera elitista, mas tem que ser mesmo. Acabei ficando otimista ne?

jefbeck disse...

Mr X você poderia colocar os atalhos para postar no blogger, facebook, twitter, etc...facilita a divulgação!!

AF disse...

Sem contar que isso vai estimular as divisões raciais no Brasil, indiretamente.

Uma pessoa já citou um blog de um negro dizendo absurdos aqui no Brasil e não é o primeiro que vi e nem erá o último.

A tendência é surgir até mais devido as práticas esquerdistas do governo, da mídia, do decaimento da humanidade e poderá haverá conflitos raciais no Brasil, que sempre foi um país onde praticamente não houve coisas assim... ao contrário dos Estados Unidos.

Charles Murray, numa a Folha de São Paulo disse muito bem, com todas as letras, sobre os perigos de ações afirmativas como essa:

"Primeiro, deixe-me dizer que não conheço nem estive no Brasil. Mas a reputação do país é a de que as relações entre pessoas de diferentes etnias sempre foi boa. Vocês se apresentam como um país que não é obcecado com a questão negros versus brancos, como são os EUA. Se isso é verdade, a ação afirmativa é a melhor maneira possível para destruir essa vantagem.

Se vocês querem garantir que os brasileiros comecem a se odiar, odiar talvez seja uma palavra muito forte, mas estranhar um ao outro como nunca antes aconteceu, criar divisões, então a melhor receita é implantar a ação afirmativa. Funciona maravilhosamente para criar ressentimento. Se você tenta ajudar os negros, os brancos vão dizer: "Espere, se eu tenho a mesma habilidade e um processo seletivo justo, porque alguém deve ter vantagem em relação a mim por conta da cor de sua pele?."

Ao mesmo tempo, prejudica as pessoas que estão supostamente sendo ajudadas, no caso os negros. Toda vez que eles vão trabalhar, por exemplo, todas as pessoas brancas daquele escritório presumirão que eles conseguiram o emprego porque são negros. A presunção é: provavelmente essa pessoa não é tão capaz quanto nós porque conseguiu esse emprego por ação afirmativa. É uma idéia terrível! Sei pouco sobre o Brasil, mas sei muito sobre os EUA e a ação afirmativa em outros países. Eu imploro aos brasileiros: não façam isso.
"

Bárbara disse...

Oi!!

Desculpa X, eu tive que retornar.

Olha, sinceramente, não vejo porque fazem tanto barulho sobre as cotas. Eu não tenho nada contra, nem a favor. Simplesmente acho que não me perturba em nada. Para começo de conversa, a maior parte dos branquelos que estão na Universitys, são uma gentalha de marca maior, a maioria adepta do pensamento esquerdista. Eles deveriam estar felizes por esta medida, que faz reparos de injustiças históricas cometidas ppor seus antepassados. se os brancos que lá estão,não concordam com isso, então eles tb devem ser mesmo um bando de hipócritas. De qualquer maneira, se isso vier a causar tensões, é bem provável que o apoio a esquerda dada pelos jovens diminua com o passar do tempo (os jovens não cotistas, claro). Por outro lado, não vejo grande diferença entre uma Universidade Pública e uma particular. Conheço particulares que contrata até mendigos para dar aulas. E salvo algumas exceções, a maioria só quer saber de dinheiro. Deixam entrar até quem não fez vestibular.

Minha prima está numa particular (nada barata por sinal) e em sua turma há 80 alunas. Elitista??

Que diferença há entre o cotista negro ou índio que está despreparado e o playboy e a patricinha, brancos ou asiáticos ou judeus, que que vão para a Universidade só para fumar um baseado e putiar, já que o papai paga tudo mesmo.

Aqui onde vivo, a maioria dos médicos da saúde pública vieram dos grandes centros. sabem por que?? Dizem as línguas bem informadas que são todos uns cocotinhos que fizeram o curso nas coxas, e vieram para cidades menores, onde ganhm um bom cachê, sem precisarem trabalhar oou saber muito.

De qualquer maneira, não me revolto em ter de dar meu lugar para um cotista. Se eu não conseguisse tirar uma nota boa o suficiente para estar entre os 50% não cotistas, meu lugar tb não seria na Universidade.

DIREITA disse...

A partir de agora, não 10, não 20, mas 50% das vagas de todas as universidades federais devem ser reservadas para cotistas. Todos eles precisam vir de escolas pública; metade entrará por critérios "raciais" (tendo que identificar-se como negro ou índio), e a outra metade por critérios "sociais" (provando que provém de uma família de baixa renda)

com ou sem constituição(que por sinal ja é bem esquerdista),com ou sem "democracia" quando a esquerda esta no poder tudo a vale,inclusive passar pro cima da própria constituição que é bem clara em afirmar que a discriminação seja racial ou SOCIAL deve ser combatida!


(Eu mesmo, apesar do fenótipo europeu, segundo um teste que fiz tenho 2% de genes africanos e 3% de sangue indígena!)

fenótipo europeu? mas não foi você mesmo que disse que ai nos USA eles te classificam de latino ,não é o conceito de latino ai nos USA empregado em pessoas que eles consideram não brancas?


Somado a isso, ao menos uma parcela dessa nova turma de universitários, provinda da "periferia", de famílias problemáticas e de escolas condenadas, terá um comportamento negativo e agressivo, como já é visto nas escolas secundárias públicas: brigas, palavrões, gritos, ataques aos professores, uso de drogas, quem sabe até tiroteio. Isso terminará por afugentar os bons estudantes que sobraram, que se refugiarão em universidades privadas ou irão, se puderem, estudar no exterior.

nem me fale ,eu é que sei como esta mobilização intra-municipal pode fuder com um colégio publico antes tido com de primeira linha.aqui no centro de minha cidade tem um colégio que ate 15 anos atras era frequentado por alunos das redondezas (classe média) .era um exemplo para toda a cidade -tanto que todas as mães as periferia queria matricular seus filhos neste -eis que Mario covas resolve mudar o sistema de ensino assim obrigando a parte dos alunos da periferia a estudar no centro e,parte dos do centro na periferia.deste dia em diante aquele colégio modelo aos poucos começou a se gentrificar e hoje,por causa da sujeira,vandalismo,casos de policia etc em nada se diferencia de um colégio de periferia!
outra coisa que eu comecei a notar quando esta democracia do ensino superior é a explosão da criminalidade envolvendo
universitários,afinal os universitários de hoje são os "desempregados/jovens" de ontem.

DIREITA disse...

Sem contar que isso vai estimular as divisões raciais no Brasil, indiretamente.

ótimo,assim evita a miscigenação ,preserva-se as diferenças e evita a consequente queda do QI médio do brasileiro!


Uma pessoa já citou um blog de um negro dizendo absurdos aqui no Brasil e não é o primeiro que vi e nem erá o último.

mas isto eles ja fazem a décadas através do RAP!



A tendência é surgir até mais devido as práticas esquerdistas do governo, da mídia, do decaimento da humanidade e poderá haverá conflitos raciais no Brasil, que sempre foi um país onde praticamente não houve coisas assim...

olha ,isto é falso.no brasil sempre houve conflitos raciais só que nunca foram etiquetados como tal.
e isto não é nenhum novidade para as pessoas que conhecem o conteúdo de um funk ou RAP -que em 99,9% dos casos estimulam o ódio racial.ódio este que vemos toda vez que um "praiboi" tomba no chão porque "olhou torto" para um marginal "

autor desconhecido disse...

Bárbara,
comentário MA RA VI LHO SO

Exatamente isso, nos preocupamos com que não está nem aí, ingenuidade tem limites.

Anônimo disse...

Na vdd, é a primeira vez q o governo pensou a longo prazo. Se tds fossem para a escola pública certamente essa melhoraria. Vai demorar décadas mas provavelmente vai ser assim: cada vez mais pais colocarão seus filhos no público sonhando com a reserva de vagas. No fim, quando houver no público gente que possa mudar (e, assim, com seus interesses afetados) a situação muda. Enquanto tiver só o povão, td vai ficar nas mesmas. Acho q a reserva devia ser de 100%, aí sim td melhorava e ficava mais justo; o problema, na vdd, é quem enxerga só o próprio umbigo e insiste nisso.

DIREITA disse...

augusto brito ,os brancos( a classe média e alta) tiraram seus filhos do ensino publico justamente porque este foi universalizado ,a consequência desta inclusão -como vemos nos dias atuais - é a favelização do ensino publico.
nunca que as classes mais abastadas iram colocar seus filhos em escolas publicas novamente,nunca.

Anônimo disse...

Pouca gente sabe, mas o q.i. mínimo pra se fazer bem um curso superior é de 115, ou seja, só 15% da população tem condições intelectuais pra isso, mas, agora, com essas cotas, calculo que o Brasil, daqui a cinco ou dez anos, será um país não de terceiro mundo, mas, de décimo... João.

Marcos disse...

É muito difícil saber porque os orientais do norte e leste da ásia tem forte rendimento escolar...engraçado que os do sul da ásia não são assim, já vi várias teorias...há 50 anos se dizia que era o alfabeto complicado que estimulava o cérebro destes asiáticos, só que os orientais brasileiros, americanos e ingleses continuam fortes...aí começou com a alimentação, mas de novo os descendentes de orientais continuavam fortes mesmo se alimentando com feijão, arroz, massa etc...e não soja como se pensava...agora vem esta teoria de incentivo a educação, em parte é verdadeira realmente os orientais são muito disciplinados...mas testes com filhos adotivos com etnia diferente mostram que os filhos tem tendência a puxar para os pais biológicos na inteligência...eu particularmente acho que tem muita política...aquela cabeça enorme dos orientais me assusta...será que Darwin tem razão....